quinta-feira, 4 de março de 2010


"É no encerrar-se deste modo, no sentir-se viver essa vida de ideal, de pureza, de renúncia, no contemplar cada vez mais alto e mais brilhante o fogo que nos animou nos anos de aprendizagem, que reside precisamente a felicidade; não se trata de uma realização, mas de uma perpétua virtualidade, não de uma chegada, mas de uma carreira eterna; era parente de Stendhal aquele que escreveu querer antes o problema do que a verdade; ao passo que as almas vulgares têm a felicidade como uma tela pintada e só o representado difere para cada uma, a alma enérgica considera-a uma tela em branco que fosse consciente da sua possibilidade de mil paisagens."

Agostinho da Silva

6 comentários:

  1. Olá milhita

    Há uma frase, que diz o seguinte;
    "...só é pobre, quem não procura ser rico"

    Será que com a felicidade acontece o mesmo?

    Eu procuro a felicidade, mas não sei se temos a capacidade de armazená-la.

    Parabéns pelo blog. Boa escolha deste grande mestre, Agostinho da Silva, grande teórico e também praticante da filosofia. Um ser verdadeiro.

    Bem haja
    bj

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  2. Há que continuar a procurar, havemos de chegar a algum lado.

    Beijo e obrigada

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  3. Há prazeres para os sentidos; há alegrias para o coração; a felicidade é só para a consciência...

    um beijo

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  4. Obrigado pela visita e pelo comentário.
    Como se diz às visitas especiais, "volte sempre!"

    Abraços,

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  5. Obrigada pela visita, andei a espreitar os teus blogues ;) e acho que vou passar, por aqui, mais vezes.
    Beijinhos

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  6. Olá Milhita!
    Contei com mais uma valiosa seguidora. Procuro corresponder. Obrigado!
    Boa escolha a de Agostinho da Silva.
    A felicidade alcança-se, quando pararmos de guiar a nossa existência pela exigências do ego e passarmos mais a preocupar-nos com a felicidade dos outros.
    Bjis

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