“Nunca se sabe o que uma viagem pode trazer ao íntimo do coração. Como se o tempo de repente dum outro modo fluísse, ou mesmo a qualidade da sua hora mudasse, e uma coisa perdida aparecesse, uma dúvida se quebra, um amor acaba, e outro que nunca se tinha imaginado, de repente, nasce. Objectos que sempre tivemos por separados atam as pontas, imagens que bóiam nas nossas vidas sem ligação juntam-se e criam uma nova sequência com sentido. Outras vezes a clarividência da distância torna-se tão luminosa que se vê o fim do fim, e deseja-se regressar, ainda que não seja a lugar nenhum. (...) “
Lidia Jorge in "Mentalista"
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A lucidez de Lídia Jorge é notável.
ResponderEliminarMuito bem escolhido este trecho.
L.B.
Bom dia Milhita. Na divulgação do meu blog vou descobrindo pelo caminho outros igualmente interessantes. Parabéns pelo trabalho. Pena não continuar. Convido a ver o meu blog webart2011.blogspot.com sobre pintura e desenho e se poder divulgar agradeço.
ResponderEliminarCumprimentos
Francisco Santos
Acabei a viagem; a interior continua...
ResponderEliminarMuito bonito o texto.
Bj
Como seriamos felizes se nos conhecesse-mos ...
ResponderEliminarum beijo do Lobo